Necrópole do Moinho do Castelinho
Uma pequena elevação, sobranceira à Estrada da Falagueira e a escassos metros da Villa Romana da Quinta da Bolacha, escondeu durante quase dois milénios um importante sítio romano.
Inicialmente este local primeiro serviu de habitação às populações itálicas que chegaram ao atual território da Amadora no século I a.C. e que ai se mantiveram até ao final do século seguinte. A partir de finais do século III d.C. e até ao século V d.C., o sítio seria utilizado novamente pela população romana, desta vez com a instalação de uma necrópole, tornando o espaço sagrado durante 3 séculos.
Inicialmente este local primeiro serviu de habitação às populações itálicas que chegaram ao atual território da Amadora no século I a.C. e que ai se mantiveram até ao final do século seguinte. A partir de finais do século III d.C. e até ao século V d.C., o sítio seria utilizado novamente pela população romana, desta vez com a instalação de uma necrópole, tornando o espaço sagrado durante 3 séculos.
Referido pela primeira vez na década de 60 do século XX por António dos Santos Coelho, como local com vestígios arqueológicos, desde 2011 tem sido alvo de intervenções sistemáticas a cargo do Museu Municipal de Arqueologia, com a colaboração da ARQA.
O espólio encontrado, associado às inumações, compreende peças cerâmicas, utensílios em metal e osso, moedas e vestígios do calçado dos defuntos. O estudo antropológico das ossadas permitiu obter inúmera informação sobre o modo de vida, alimentação e doenças dos homens e mulheres que foram enterrados nesta Necrópole.
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